sexta-feira, 30 de maio de 2008

Prêmio ESMPU de Jornalismo Universitário

A Escola Superior do Ministério Público da União (ESMPU) lançou o Prêmio ESMPU de Jornalismo Universitário, voltado para estudantes de jornalismo das instituições de ensino superior credenciadas pelo MEC. O Prêmio vai reconhecer as melhores matérias veiculadas em jornais-laboratório: impressos, de rádio, de televisão ou online.

A iniciativa faz parte das comemorações dos 10 anos da ESMPU e pretende estimular a produção de material jornalístico sobre a atuação dos quatro ramos do Ministério Público da União (MPU). A idéia é esclarecer a população sobre as atividades do MPU e aproximá-lo do cidadão.

A premiação será de R$ 5 mil e R$ 3 mil para o primeiro e o segundo colocados, respectivamente, de cada região do país. Os vencedores que não moram em Brasília vão receber diárias e passagens para participar da solenidade de premiação que vai ocorrer no dia 10 de dezembro.

Podem concorrer matérias veiculadas em jornais-laboratório impressos, online, de rádio ou de televisão. Os trabalhos podem ser produzidos individualmente ou em grupo formado por, no máximo, três estudantes.

As inscrições vão até o dia 27 de outubro, pelo endereço www.esmpu.gov.br/premiojornalismo. Na página constam a ficha de inscrição e as informações adicionais.

Assessoria de Comunicação Escola Superior do Ministério Público da União

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quinta-feira, 29 de maio de 2008

Centro Acadêmico oferece palestra a estudantes de jornalismo

por Mariana Alcântara

O CACOS (Centro Acadêmico do Curso de Comunicação Social), da Unisul de Tubarão, com o apoio da UnisulTV, ofereceu aos acadêmicos de jornalismo uma palestra sobre jornalismo internacional. Os convidados, Juliana Kroeger e Fernando Evangelista, são formados pela Unisul, Campus Pedra Branca e escrevem para a revista Caros Amigos. O tema da palestra foi As Guerras no Oriente Médio e a Manipulação da Notícia.

Juliana e Fernando cobriram muitos conflitos juntos. Ela já fez documentários para a National Geografic e ele teve documentários premiados. Evangelista, assim que se formou, foi para Veneza e de lá partiu para a sua primeira cobertura, em Gênova, onde, durante uma reunião do G8, acontecia um manifesto contra a globalização. Mandou a reportagem para a revista Caros Amigos e foi capa. A partir daí começou a trabalhar para a revista e cobrir outros acontecimentos internacionais.

Ambos relataram a experiência de estar no meio de um confronto, como entre turcos e curdos e palestinos e israelenses. “Vi uma mulher sendo morta ao meu lado na minha primeira viagem à palestina. Ao me ver chocado, outro jornalista disse que isto acontecia sempre e não era notícia”, disse Evangelista.

Segundo os dois jornalistas, há muita manipulação da notícia, porque quando ela chega ao Brasil, já é terceirizada, tendo antes passado por um repórter no país de origem, uma agência internacional e depois por outro profissional nos nossos jornais, sem que se verifique se os fatos são realmente o que nos chega.

Juliana disse que através de experiências em estágios realizados durante a faculdade ela teve a oportunidade de ser contratada pela National Geografic para fazer documentários. E assim começou sua carreira internacional. Ela contou que na hora, nos conflitos, a vontade é ir e chegar perto, ver para depois relatar. Somente na volta ao Brasil é que vem as seqüelas psicológicas, como pesadelos, medo de dirigir.

Alunos tiveram espaço para fazer perguntas enquanto os palestrantes mostravam as fotos de suas viagens. Um deles perguntou se era mais perigoso morar no Brasil, em Florianópolis, que está cada vez mais violenta, ou fazer estas coberturas no Oriente Médio. Juliana disse que lá parece mais perigoso, porque aqui estamos acostumados. E Fernando contou que certa vez, ao contar para um iraquiano que ele morava do Brasil, o homem perguntou se ele não tinha medo de morar aqui.

Os jornalistas relataram que apesar do medo, é muito bom trabalhar fazendo coberturas internacionais para mostrar a verdade, que geralmente é deturpada em favor de politicagens. E que isto não acontece só no exterior, Fernando diz que no Brasil o jornalismo é muito manipulado para favorecer políticos e empresas.

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Alunos de Urussanga visitam a Unisul, campus de Tubarão

por Mariana Alcântara

Alunos dos cursos de Tecnologia em Processos Gerenciais e Tecnologia em Gestão Empresarial da Unisul, unidade de Urussanga, visitaram o Cettal para conhecer o curso de Comunicação Social. Eles foram ao auditório e assistiram a dois vídeos, um sobre a Unisul e outro sobre o curso de Comunicação Social, habilitações Jornalismo e Publicidade e Propaganda. Eles também foram conhecer os laboratórios de Rádio e TV.

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quarta-feira, 28 de maio de 2008

Curso de Comunicação Social realiza prova de conhecimentos gerais

por Mariana Alcântara


O Curso de Comunicação Social da Unisul, habilitações em Publicidade e Propaganda e Jornalismo, de Tubarão realizou um simulado sobre conhecimentos gerais e atualidades. A prova, realizada na terça-feira(27/05), deixou os alunos surpresos. Mesmo não sendo obrigatória todos os acadêmicos presentes a realizaram.

Todos os professores elaboraram questões e 30 foram escolhidas por uma comissão composta pela coordenação do curso e Agcom. O objetivo era estimular o aluno à leitura, interpretação e conhecimento da realidade. A coordenadora, Darlete Cardoso, ressaltou a importância dos alunos conhecerem a realidade. “Temos notado que os alunos não lêem, se dispersam e não focam na área que é de interesse deles”, disse Darlete.


Cerca de 230 dos 300 alunos do curso estavam presentes no dia, e todos fizeram a prova. Na hora de divulgar o gabarito houve grande curiosidade dos acadêmicos e discussões entre eles para saber se estavam certos. Quem acertou mais de 51% da prova vai ganhar meio ponto em todas as matérias que está cursando, e quem acertou acima de 71% ganhará um ponto.

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Intercom 2008 deixa alunos na expectativa

por Mariana Alcântara

O IX Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sul (Intercom Sul 2008) deixa alunos de Comunicação Social da Unisul na expectativa. Este ano, o evento, organizado pela Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares de Comunicação, será realizado na cidade de Guarapuava (PR), de 29 a 31 de maio. Na ocasião conferências, mini-cursos, debates e apresentação de trabalhos serão feitos.

O tema central do Intercom em 2008 é Mídia, Ecologia e Sociedade. Os trabalhos e debates serão relacionados ao tema, que muda a cada edição. Os alunos que já foram ao evento relatam que a experiência de participar é muito boa. Novas amizades são feitas e há muita troca de informação.

“Fazemos amizades dentro do próprio curso e fora dele, além disso, podemos ver como são colocadas em práticas algumas teorias aprendidas em sala de aula”, disse Lucas Lemos, da quinta fase de Jornalismo.

Para a coordenadora do curso, Darlete Cardoso, toda a interação feita entre acadêmicos e professores de várias universidades faz com que os alunos fiquem mais críticos e quando voltam cobram mais do professor, porém, ela gostaria que mais alunos inscrevessem trabalhos para apresentar no congresso.

“Falta iniciativa tanto do aluno para se inscrever quanto dos professores que não cobram que seus alunos façam mais projetos”, reforça Darlete.

Participantes de primeira viagem ficam na expectativa por seus colegas já terem elogiado o evento. “Quero poder sair de lá com mais conteúdo e conhecimento, além das festas que acontecem por lá", falou Rafaela Pereira, aluna da quinta fase de Jornalismo, que vai ao Intercom pela primeira vez”.

Alguns estudantes que foram para o evento não conseguiram se concentrar no estudo por causa da bagunça. Eles reclamam que os colegas acham que a viagem é de passeio. “Tentei ir para estudar além de curtir, não deu. Ninguém respeita quem quer dormir, fica pesado, cansativo e depois não tem rendimento”, desabafou Manuela Prá.

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segunda-feira, 26 de maio de 2008

Internet: ajuda ou atrapalha a aula?

por Mariana Alcântara

Por mais que os técnicos de computação de escolas e universidades tentem bloquear, não adianta, o alunos sempre dão um jeito de usar o MSN e o Orkut durante aulas em laboratório de computação. Estas aulas, auxiliadas por computadores, são feitas para aumentar a interatividade dos alunos e formas de pesquisar, mas acabam sendo confundidas com um espaço para ficar navegando na Internet.

Alguns alunos conseguem escapar da “tentação” de dar uma olhadinha no MSN, mas muitos deles admitem que se bate-papos e sites como o Orkut fossem realmente bloqueados, prestariam mais a atenção nas aulas. Segundo Manuela Prá, estudante de jornalismo, muitos alunos ainda não estão preparados para lidar com isso porque deixam a aula de lado, e os professores não sabem lidar com a capacidade dos alunos de fazer as coisas ao mesmo tempo.

“Gosto de pessoas mais do que monitores, mas às vezes é inevitável trocar uma fala monótona por algum “bafão” no MSN”, admitiu a estudante.

Estudiosos estão oferecendo uma solução, como Cybele Meyer, que diz que professores tem que aproveitar estas ferramentas da internet para se aproximar mais dos alunos. “Através das comunidades que os alunos se associam, dos textos compartilhados, das fotos, vídeos, gifs e tudo o mais que o Orkut permite, o professor tem atributos para conhecer o perfil do seu aluno podendo, caso necessário, orientá-lo, informá-lo sobre as conseqüências de determinadas atitudes, sobre os perigos que certas comunidades oferecem”, declarou Cybele.

Muitas universidades estão utilizando a internet para formar acadêmicos através do ambiente virtual. Ele dá oportunidade para estudantes de cidades que não tem universidade e é mais barato. Ferramentas que existem no Orkut e MSN, como fóruns, sala de bate papo, recados e mural de exposição, vídeos e fotos, dão a interatividade necessária aos alunos. Embora existam muitas controvérsias sobre esta educação à distância, é uma forma de aprender a usar estes recursos para os alunos se envolverem com o aprendizado.

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terça-feira, 13 de maio de 2008

Roberto Costa, da Propague, profere Aula Magna

Agcom

Roberto da Luz Costa, presidente da Agência Propague, proferiu Aula Magna para os alunos de Comunicação Social da Unisul de Tubarão nesta segunda-feira. Ele falou sobre os 45 anos da agência e sua experiência no mercado publicitário neste período.


A agência foi fundada em 1963 pelos radialistas Antunes Severo e Rozendo Lima. “O Antunes era muito profissional e logo desenvolveu uma agência estruturada de forma a poder fazer não só comerciais de rádio, mas também anúncios para jornais e outdoors. Assim, nasceu a primeira agência profissional de Santa Catarina, que, além da publicidade, se envolvia com promoções", lembra.

Costa entrou na agência de forma inusitada. Em 72, então dono do Escrache Bar, foi convidado pelo diretor de criação da época, Emílio Cerri Neto, a compor o time da Propague. O bar, underground para a época, era freqüentado por universitários, intelectuais, artistas, e ficava numa rua perto da Propague, servindo também para o happy hour dos publicitários. “O Emílio estava dirigindo a agência naquele momento, pois o Antunes tinha viajado, e me convidou para trabalhar com ele. O Emílio era um diretor de criação arrojado e decidiu reformular a agência na ausência do dono. Embora não fosse publicitário, o cara me achava muito criativo, um dono de bar diferente, com cabelos compridos", conta.

Quando Antunes voltou de viagem, demitiu todos os novos funcionários, inclusive Roberto Costa, mas, em seguida, quando ainda estava na porta da agência, lhe deu a chance de integrar a equipe de atendimento.

Pela Propague de Antunes e Rozendo, Costa, iria trabalhar ainda em Blumenau, na década de 1970. No fim daquela década, Antunes Severo vendeu sua parte na agência para os seus três principais diretores da época: Roberto Costa, George Alberto Peixoto e Pedro Carlos Martins. Em 1981, Costa comprou as outras duas partes.

Sediada somente em Florianópolis, a agência atende marcas locais, estaduais e nacionais, como a Bunge Alimentos, Portobello, Tractebel Energia, Eletrosul, revista Toque de Bola, Shopping Neumarket e Pegamil. Na Propague Promo, são atendidas a Claro Digital, Unisul, Rede Vita e Souza Cruz.

Roberto Costa também mostrou peças produzidas pela agência.

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