O evento reuniu acadêmicos e professores de sete universidades de Santa Catarina, e contou com a palestra da professora Dra. Beatriz Dorneles, da PUC-RS.


Na primeira parte do evento, professores das universidades que coordenam os jornais-laboratório de seus cursos contaram como funcionam estes jornais. Falaram sobre a dificuldade de conseguir que a universidade dê recursos para a impressão. E debateram se o jornal-laboratório deve ou não procurar vender anúncios para conseguir sua impressão.
“Se a universidade não está bancando o jornal-laboratório os alunos devem fazer um piquete na reitoria”, opinou Cláudio Toldo coordenador do Extra, da Unisul de Tubarão.
Já a professora Beatriz Dornelles, que não estava participando da mesa de debate, mas resolveu dar sua opinião disse que os anunciantes não são um “bixo-papão” e que é preciso saber escolher os anunciantes e o tipo de anúncio que será publicado.
Discutiram também sobre a importância da impressão após o jornal ser concluído. È importante que o jornal circule para o aluno ver seu trabalho sendo lido e criticado.
“Jornalismo é produção, circulação e consumo, e os alunos devem incentivar a circulação”, declarou Tatiana Teixeira, coordenadora do Zero, da UFSC.
Também participaram do debate Raquel Wandelli, organizadora do I Encontro de Jornais-laboratório e coordenadora do Fato e Versão, da Unisul do Campus Pedra Branca; Sandro Galarça, coordenador do Cobaia, da Univali; Luís Fernando Assunção, coordenador do Primeira Pauta, da Ielusc; Lise Burigo, coordenadora do Ênfase, da SATC e Lúcio Baggio, coordenador do Contato, da Estácio de Sá.

Para encerrar o encontro a professora Dra. Beatriz Dornelles apresentou uma palestra sobre “O futuro dos jornais-laboratório em face às tecnologias digitais”. Segundo ela o jornal impresso não está no fim, é preciso que o jornalista não tenha medo de experimentar novas técnicas e novas formas de fazer o jornal.
“E os primeiros rumos da mudança devem acontecer dentro da universidade, da formação dos jornalistas. Os jornais-laboratórios devem ser feitos com base na linguagem dos jovens, o que vai atrair a atenção de um maior público e não somente para agradar o professor. O jovem tem que lutar por isso. O jornal-laboratório já tem esse nome porque tem a função de experimental, de testar coisas novas, novos métodos”, disse a doutora.
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