sexta-feira, 16 de julho de 2010

Cyberbullying: uma 'brincadeira' perigosa

Lilian Demo – 1º semestre

Um dos temas que vêm sendo muito comentados ultimamente é o chamado bullying, palavra em inglês normalmente utilizada para definir violência física e/ou psicológica praticada por uma ou mais pessoas em ambiente escolar ou universitário. O objetivo desse tipo de atitude é intimidar e/ou agredir um indivíduo ou grupo de indivíduos incapazes de se defenderem.

O bullying, que antigamente era tratado como brincadeira e ato inofensivo, passou a receber mais atenção de pais, alunos e educadores depois que estudos revelaram os problemas emocionais que o mesmo pode causar.

Entre os tipos de bullying, está o cyberbullying, que consiste em postagem, envio, publicação, divulgação de imagens, vídeos e ameaças, via Internet ou celular.

Buscando prevenir este tipo de atitude foi que os acadêmicos do 7º semestre de Comunicação Social - Publicidade e Propaganda da Unisul de Tubarão desenvolveram um trabalho sobre o tema na Escola de Educação Básica Tomé Machado Vieira.


Erik, Laís, Camila e Ariadne conversam com alunos na escola.

O trabalho é de autoria dos acadêmicos Camila Silvano, Erik Armiliato, Fernando Fontana, Rafael de Aguiar, Laís Bittencourt e Ariadne de Oliveira.

Camila explica que, durante a elaboração do Projeto Integrado sobre o tema Violência na Mídia, seguindo o embasamento teórico de Aldeia Global proposto pelo professor Mário Abel Bressan Junior, tiveram a ideia de explanar sobre o tema cyberbullying, por ser muito atual e envolver a Internet.

Já a aluna Ariadne afirma que os estudantes da escola atuaram no vídeo. “Para dar mais veracidade ao assunto, pois é bem diferente de nós, universitários, apresentarmos um vídeo, de eles mesmos atuarem e mostrarem o que é, além de servir como uma campanha de conscientização dentro da escola”.

O universitário Fernando comentou sobre a reação dos professores da instituição ao projeto. “Os professores falavam que viam isso bem de perto, que é uma realidade dentro de instituições de ensino. É necessário que as pessoas se respeitem entre si”.

A aluna Beatriz Olívio, estudante da 7ª série e uma das “atrizes” do projeto, afirma ter gostado da experiência e acredita ser importante o desenvolvimento de trabalhos como este. “Tem muita gente que sofre desse problema e não sabe o que é, não sabe quem procurar. Muitas vezes está sendo ameaçada, apanha na rua. Por mais que a gente pense que não vá acontecer perto de nós, mas é muito difícil encontrar uma escola que não aconteça e isso é muito ruim para quem sofre”.

A professora Alba Lucia, participante do projeto, afirma que foi muito satisfatória a realização do trabalho apesar de que, segundo ela, a instituição não apresenta grande presença deste problema. “Já trabalhei em diversas escolas e percebi muito esse problema. Crianças mais gordas, mal arrumadas e mais lentas na aprendizagem”.

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