sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Profissional com responsabilidade social

Daiana Carvalho – 2º semestre


Graduanda do oitavo semestre de Jornalismo da Unisul no campus de Tubarão Stéphanie Piava Pizzolatti, de 21 anos, natural de Orleans, sonha em ser professora e atuar em todas as áreas da profissão.

A escolha pela graduação, segundo, ela foi pelo fato de achar a Comunicação uma área fascinante. “Fiscalizar, chegar até a verdade, levá-la à sociedade é uma missão de extrema importância, e apaixonante. E o que acho mais interessante nessa área é que. como jornalistas, temos que saber e entender os mais variados assuntos”.

Stéphanie relata que há um ano trabalha com rádio, na emissora Luz e Vida, de Orleans e já teve a oportunidade de trabalhar com o impresso. “Trabalhei um período no Jornal HOJE!, aprendi muito com a experiência. Na rádio aprendi muito e aprendo todos os dias. O rádio também é fascinante pela luta contra o relógio, o improviso, poder trabalhar com a imaginação das pessoas usando apenas a voz”.

No início do 2º semestre de 2010 a estudante integrou a equipe da Unisul, composta por oito alunos e dois professores, que participou do Projeto Rondon, na cidade de Alvorada do Oeste, juntamente com a equipe da Unifev de Votuporanga, interior de São Paulo.

O interesse em participar do projeto surgiu pela oportunidade de poder ajudar as pessoas através do conhecimento que adquiriu na universidade. “Trabalhei na parte da comunicação das nossas atividades, coleta seletiva do lixo e organização do concurso para um slogan para a cidade. A equipe toda trabalhou com saúde, empreendedorismo, meio ambiente, educação, motivação, orientação profissional, elaboração de projetos sociais e atividades com os idosos”.

Segundo a estudante a experiência agregou valor à carreira profissional e também para a vida. “Contribuiu para ver o quanto é importante o planejamento das nossas ações, a forma como comunicamos esse planejamento para o grupo e para o público, para chegar ao sucesso. Saber trabalhar em grupo, comunicar da forma mais adequada para poder passar a mensagem desejada, observando o público que você está trabalhando e colocar em prática o que você aprende na vida acadêmica. Como cidadã também é uma grande experiência, o trabalho voluntário é uma ação muito enriquecedora”.



Para a graduanda vestir a camisa do Projeto Rondon e ajudar as pessoas carentes de conhecimento fez com que ela se sentisse mais brasileira. ”Aprender a conviver com pessoas que você conhece há pouco tempo, culturas diferentes, respeitar as diferenças é uma grande contribuição tanto para o profissional quanto para o pessoal”.

Stéphanie conta que antes de participar do Rondon não tinha ideia da grandiosidade do projeto. “Quando meu amigo e colega de faculdade Ioton Neto, que também participou do Projeto Rondon, me falou da experiência, eu achei um pouco de exagero, mas depois de viver isso percebi que é realmente tudo o que ele relatava, principalmente o sentimento e as emoções que você vive. Defino essa experiência como uma vida em 17 dias. Você leva conhecimento até as pessoas, mas ganha muito conhecimento também”.

Ela ainda destaca a importância dos acadêmicos entrarem no projeto. “Participem, dêem o melhor de si para serem selecionados, é uma ótima experiência. O trabalho realizado, as pessoas que conhecemos ver a gratidão nos olhos e nas atitudes das pessoas que você ajuda é maravilhoso”.

Revisão: Professor Ronaldo Sant’Anna.

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