
Com o tema “exclusão”, o Projeto Integrado do 2º semestre de 2010, realizado na última sexta-feira, apresentou os trabalhos realizados pelas turmas de Jornalismo (JNL) e Publicidade e Propaganda (PP) do curso de Comunicação Social da Unisul, do campus universitário de Tubarão.
Os trabalhos desenvolvidos pelos alunos demonstraram bastante criatividade e ao mesmo tempo causaram impacto, ao retratar de modo semelhante fatos verídicos da sociedade. Durante a exposição foram exibidos curtas-metragens, fotos, cartazes, interpretações de diversas situações, além da decoração diferenciada do corredor e das salas do bloco H.
Para o estudante do 2º semestre de PP, Oscar Fernandes Vellozo Neto, o projeto permite ao acadêmico uma visão diferenciada do contexto social. “É um assunto o que está aí e a gente não vê, e quando é questionado é que a gente percebe que ele está aí, por todos os lados”.
Segundo a coordenadora do curso de Comunicação Social, Darlete Cardoso, o evento, além de promover a interdisciplinaridade, auxilia na compreensão dos conteúdos abordados em sala de aula. “Trabalha com um tema e foco específico, uma disciplina com relação à outra, em nível de turma, fazendo com que o aprendizado teórico e prático andem juntos”, explica a professora.
“Falar é fácil. Ver e retratar muda o seu modo de pensar”, declara a acadêmica da 6ª fase de JNL, Laís Clemes, ao falar da programação, que neste semestre abordou aspectos relevantes como a importância do voto consciente, bullying, homossexualismo, exclusão midiática, mercado de trabalho, profissões marginalizadas, moradores de ruas, etc.
De acordo com o ponto de vista do professor, Khaled Salama, a criatividade com que os acadêmicos expõem o tema é muito interessante, promove a reflexão. “Nós vivemos em uma sociedade de aparências. Eu estava assistindo os vídeos do quarto semestre e uma faxineira falava que se achava uma profissional de muito sucesso, que sustentou a família. Nos padrões da sociedade ela não tem um carro bonito, uma casa com móveis de última geração, no entanto ela se sente feliz. A importância é justamente essa, mostrar para as pessoas que visitam o evento, a realidade que nós vivemos e fazer com que lá fora elas possam ser portadoras dessa noção que vivemos esse problema”.
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