sexta-feira, 8 de dezembro de 2006

Bancas: estado de tensão, satisfação e vitória

Fernando Militão (1º semestre)

Exigido por boa parte das faculdades brasileiras, o trabalho de conclusão de curso (TCC) é, todos os anos, tarefa compulsória para milhares de universitários que atingem a reta final da graduação.

Na Unisul não é diferente. No curso de Comunicação Social – habilitações Jornalismo e Publicidade e Propaganda -, ao todo serão 145 alunos apresentando seus trabalhos. Destes, 85 apresentarão projetos experimentais entre os dias 12 e 15 de dezembro. Outros 60 acadêmicos irão apresentar monografias entre os dias 18 e 21.

A energia e o tempo exigidos no projeto costumam ser grandes. Por isso existem desde os alunos que somente visam ao diploma, fazendo um trabalho sem grandes esforços, até os que lançam mão da criatividade, conseguem driblar o estresse típico do período e tornam o TCC um diferencial no disputado mercado de trabalho.

O estresse dos alunos

Quando bem elaborado, um trabalho de conclusão de curso pode fazer toda a diferença em longo prazo. O esforço pode se tornar um diferencial no mercado de trabalho, já que idéias criativas e de baixo custo são exatamente o que as empresas buscam na hora de contratar funcionários ou comprar um projeto.

Para a acadêmica de Jornalismo Jéssica Pereira, esta fase é uma das mais importantes na vida universitária. “Faz cinco meses que estou trabalhando no projeto e na monografia, foi muito difícil encontrar tempo suficiente para conseguir deixar em dia meus trabalhos. A solução encontrada foi dar preferência apenas ao estudo e abrir mão de festas e passeios”, salientou Jéssica, concluindo que vale a pena todo esforço.

A pilha de trabalhos

O trabalho de conclusão de curso é um projeto orientado por um professor no qual o aluno demonstra os conhecimentos adquiridos durante o curso.

Para o professor Cláudio Toldo, o papel do professor orientador é analisar os trabalhos tecnicamente e perceber se este projeto teria condições de enfrentar o mercado de trabalho. Toldo, que faz parte da banca de Projetos Experimentais em Jornal, orientou quatro projetos e será banca em mais nove.

“Nós também passamos muitas dificuldades nesta época. Falta de tempo, muita leitura, muitos compromissos com aulas, diários, correções, provas, compromissos fora da universidade. Não é fácil para alunos e professores, mas é assim que a vida é. Aqui e fora da universidade”, conta Toldo.

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