segunda-feira, 31 de maio de 2010
Professor da Unisul participa de web rádio
O professor do curso de Comunicação Social da Unisul de Tubarão Paulo Barrios, em parceria com colegas da época em que era aluno na graduação, vai inaugurar no dia 11 de junho, à meia-noite, a web rádio Esphera Vox.
A rádio terá uma programação variada, com o objetivo de tentar quebrar o monopólio norte-americano e inglês, que predomina atualmente na maioria das mídias.
Além disso, pretende informar, entreter, divertir e, principalmente, formar opinião. “Percebemos que não há espaço para música italiana, espanhola, francesa, latino-americana e vários outros ritmos em termos até mesmo de orquestra ou música erudita”, afirma o professor.
A equipe responsável pela criação da web rádio é formada pelo professor, empresários, advogados, dentistas e outros profissionais ligados ao meio radiofônico. São amigos conectados por algo em comum: o rádio.
Esphera, do latim, significa terra e Vox é voz, ou seja, “Vozes da terra”. O projeto resulta de um encontro entre dez ex-acadêmicos dos anos 70, da cidade de Santa Maria, no Rio Grande do Sul. Eram estudantes da Universidade Federal de Santa Maria. Cada um cursava uma graduação específica.
Na época, os dez amigos trabalhavam em uma rádio que era referência no Estado do Rio Grande do Sul, chamada Medianeira. Com o tempo, os estudantes concluíram as graduações e deixaram a cidade para investir na carreira profissional.
Cada um desejava, de certa forma, voltar a trabalhar com o rádio. No início do ano, os amigos casualmente se reuniram na cidade de Santa Maria. Durante o encontro, surgiu a ideia de criar uma rádio, mas dessa vez na Internet.
De acordo com o professor Barrios, à medida em que a rádio avançar, serão acrescentadas notícias no próprio site. “Teremos uma emissora de rádio com módulos disponíveis com diferentes participações dos dez integrantes, sendo alimentada por notícias não só sobre o dia-a-dia, mas também na área da arte musical e da comunicação”.
Para obter outras informações, os interessados poderão acessar o site da rádio: www.espheravox.com.br.
quinta-feira, 27 de maio de 2010
Apae recruta voluntários para ação
A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) está recrutando voluntários para ajudar no Pedágio da Apae, a ser realizado no próximo dia 12 de junho.
O evento, que conta com o apoio da RBS TV, este ano tem o objetivo de arrecadar fundos para viabilizar a instalação de um aquecedor elétrico para a piscina da escola, entre outras melhorias na instituição.
Os cursos de Medicina e Odontologia já estão formando equipes para participar. Acadêmicos de Comunicação Social também podem ajudar a escola.
Interessados em participar ou obter mais informações podem entrar em contato com a terapeuta ocupacional da instituição, Natália dos Reis, através do e-mail naty_to@hotmail.com.
quarta-feira, 26 de maio de 2010
Plus será realizado no segundo semestre
A 3ª edição do Plus – Festival de Comunicação, evento do curso de Comunicação Social da Unisul de Tubarão, será realizada no segundo semestre deste ano. O projeto foi idealizado com o objetivo de propiciar a integração, a divulgação de estudos e trabalhos desenvolvidos pelos alunos, promovendo a integração.
Acadêmicos premiados nas edições anteriores, Thiago Oliveira, estudante do 7º semestre de Jornalismo, Geovana Martinello, estudante do 7º semestre, e Igor Pereira, do 5º, ambos do curso de Publicidade e Propaganda (PP), falam sobre o festival.
Thiago comenta o quanto foi recompensador o reconhecimento através do Plus, pois serviu como forma de mostrar o potencial do aluno, incentivando-o a produzir cada vez mais. Na opinião dele, isso potencializou o desenvolvimento e a aquisição de experiência dos alunos e que apesar de nem todos os trabalhos inscritos serem premiados não deixa de contribuir positivamente.
O projeto pelo qual Thiago fora premiado foi realizado em sala de aula, em parceria com o colega igualmente premiado Renam Meinen, na disciplina de Planejamento Gráfico 2, sob a orientação da então professora Luciane Zuê Zacarioski e Souza. O objetivo foi fazer com que os alunos colocassem em prática as técnicas desenvolvidas em sala de aula na elaboração de uma revista que tinham os mais variados temas a serem abordados.
De acordo com o acadêmico, a revista foi desenvolvida com muita criatividade, já que o tema a ser abordado, “Esportes Radicais”, era um assunto que ambos gostavam, o que permitiu fugir um pouco das regras padrões que normalmente a diagramação de um jornal, por exemplo, exigiria. O trabalho apostou na inovação através da variação de fontes, imagens e a inclusão de reportagens sobre alguns grandes nomes do esporte em geral.
Já o trabalho da aluna Geovana Martinello, elaborado na disciplina de Produção em TV e Cinema, orientado pelo professor Mauro Fucilini, tem como tema a Páscoa, influenciado pelas tendências do mercado que se apresentava focado para a data festiva e geralmente exibem nas vitrines muitas cores, coelhos e ovos decorados.
Diferente do grupo de Thiago, o trabalho “A verdadeira fábrica de chocolates”, feito pelo grupo de Geovana, concorreu na categoria de Animação - Troféu Tractebel, na qual foi premiada em 1º lugar, juntamente com o restante da equipe: Rodrigo Alexandrino, Ivan Alípio e Manuela Lima.
A estudante afirma que o trabalho tinha como objetivo mostrar que era possível fazer uma animação com materiais simples, massinha de modelar, papel cartão, cartolina, balões e papel celofane, gerando diferentes pensamentos sobre a origem dos ovos de chocolate.
Geovana acrescenta que, para os alunos que não atuam no mercado de trabalho, o curso é a melhor oportunidade de construir um portfólio e o Plus possibilita apresentá-lo a um grande público, ao mercado, onde estará sujeito a críticas, elogios e tudo mais.
O projeto premiado em 1º lugar na categoria Campanha Publicitária - Troféu Shopping de Idéias, “Cachaça Canjibrina”, foi desenvolvido por Igor Pereira, em parceria com a colega Laís Correa Fabre, elaborado na disciplina de Criação Gráfica, orientado pelo professor Guto Geraldes.
Segundo o estudante, o trabalho foi planejado a partir de um produto fictício, criado por outras equipes da turma do curso de PP e que estes foram sorteados entre equipes, idealizando uma agência publicitária que tinha como meta desenvolver uma campanha para o lançamento do produto.
O acadêmico comenta que a maior dificuldade foi o processo de criação em si, as primeiras ideias e conseguir passar estas para o papel e realizar a seleção do que de fato era bom e interessante para o projeto. Após esse processo, a elaboração da campanha se tornou mais fácil, pois o professor orientou todo o desenvolvimento, além de contar com o suporte dos laboratórios da universidade quando necessário.
O Plus, por se tratar de uma vitrine onde se tem a possibilidade de mostrar as habilidades do aluno, gera experiência, o que fará no futuro toda a diferença. Igor deixa um recado aos futuros participantes do festival: “Participem... Não temos nada a perder. Pelo contrário, temos a oportunidade de crescer, mostrar do que somos capazes e até de conquistar uma premiação, se julgados bons o suficiente”.
Nova edição da Plural em fase de preparação
O professor Paulo Barrios, responsável pela edição da Revista Científica Plural, informou que está em processo de análise e seleção dos próximos artigos da publicação e que estes em breve serão disponibilizados no site.
O educador acrescenta que a Plural visa, como qualquer outra revista científica, a produzir conhecimentos e que estes sejam fundamentados através de estudos e pesquisas realizadas por meio das obras de outros autores, que são utilizadas como fonte de informações na elaboração dos artigos.
Barrios explica que o nome “Plural” se deve justamente ao fato de trazer a pluralidade de temas, de conhecimentos, de abrangências das áreas, apresentando um perfil que propicia o conhecimento e a aprendizagem em outras áreas que tenham algum vínculo com a comunicação, como, por exemplo, filosofia, marketing, psicologia, administração e sociologia, entre outros.
Ele argumenta que a revista tem como objetivo preencher a lacuna que existe no processo de aprendizagem e produção de conhecimentos, com o intuito de viabilizar a pesquisa, ocasionar debates, discussões e contextualizações dos temas abordados.

Para o professor Paulo Barrios, a revista se destaca pela pluralidade de temas
As postagens dos artigos até então têm sido feitas somente por graduados, especialistas, mestres ou doutores, pois quando idealizado o projeto, a postagem por alunos não foi abordada. Barrios ressalta que a revista está em constante aprimoramento e que está em planejamento a criação de um espaço onde os acadêmicos possam estar publicando estudos, incentivando-os a pesquisar.
De acordo com o professor Mário Abel Bressan Junior, responsável por dois artigos da Plural, a revista tem um importante papel no ambiente acadêmico. Para ele, trata-se de uma ferramenta de transmissão de conhecimentos através da publicação de artigos, fundamentados por pesquisadores/educadores.
A respeito do artigo “Os signos lingüísticos e a semiologia das imagens: as construções de Saussure e Barthes na análise de anúncios publicitários”, publicado na edição de janeiro de 2008, o professor diz que a escolha do tema foi baseada na paixão que o educador tem pela semiótica e pelo fato de dar aulas sobre o assunto.
Bressan acredita que a Plural é importante no ambiente acadêmico como ferramenta de trabalho, pesquisa e incentivo ao aprimoramento dos professores através das pesquisas e posterior publicação, o que os aproxima dos alunos, estimulando-os a desenvolver artigos próprios.
Plural aproxima alunos e professores, diz Mário
Tecmedia oferece vaga para estágio
A Tecmedia Internet Design, de Tubarão, abriu uma vaga para estagiário na Assessoria de Comunicação da empresa. A oportunidade é direcionada a estudantes das áreas de Administração, Marketing e Comunicação Social.
Entre os conhecimentos úteis, estão informática, Internet, técnicas de relacionamento, gerenciamento de bancos de dados de clientes, negociação e relacionamento interpessoal, programa de e-mail, software de contatos e agenda, telefone celular e aplicativos de gerenciamento de contato com clientes - CRM.
As principais atividades a serem desenvolvidas pelo estagiário são: elaboração de pautas, redação, criação e edição de conteúdo para Internet, produção de material informativo para campanhas, desenvolvimento de ações de capacitação e sensibilização junto aos clientes e colaboradores, divulgação das ações da empresa nas mídias online e offline por meio de notas e releases.
Mais informações no site da empresa.
Folha do Vale abre vagas na diagramação
O jornal Folha do Vale, de Braço do Norte, está com inscrições abertas para as vagas de diagramador e estagiário de diagramação. As oportunidades são para profissionais formados em Jornalismo e estudantes da área, sendo uma vaga para cada função.
Os requisitos são: domínio do Indesign, além de conhecimentos em Corel Draw e Photoshop. O candidato também precisa ter disponibilidade de horários às segundas e quintas- feiras. Os interessados devem enviar currículo para jornal@folhadovale.com.br.
sexta-feira, 21 de maio de 2010
CACOS quer promover integração entre graduações
O novo presidente do Centro Acadêmico de Comunicação Social (CACOS), Vitor Marcelo, afirmou que entre os objetivos da atual administração estão promover a integração entre as graduações e estruturar o órgão em termos de espaço físico.
Vitor acrescenta que também é meta da chapa “Voz Ativa” desenvolver e deixar um legado administrativo, visando à politização dos alunos, a fim de despertar o interesse dos mesmos e ter um número maior de participantes nas próximas eleições.
Ele explica que a administração do ano de 2010 vai priorizar a reorganização administrativa e financeira, além de se envolver com a divulgação e a participação em eventos educativos, não somente festivos.
Dois concursos foram lançados na solenidade de posse, realizada em 6 de maio, no auditório do Cettal. O vice-presidente, Bruno Possidonio Oliveira, comenta que a ideia é criar uma identidade/logotipo para o CACOS e estimular a criatividade dos alunos.
Matéria atualizada às 15h36min de 31/05/2010.
CACOS lança concursos
O Centro Acadêmico de Comunicação Social (CACOS) está com inscrições abertas de 10 a 31 de maio para a inscrição de trabalhos que participarão dos concursos de Logotipia e Fotografia Jornalística, lançados no dia 6 de maio, durante a posse da chapa recém-eleita “Voz Ativa”.
Em ambos os concursos, só poderão participar acadêmicos da Unisul devidamente matriculados no curso de Comunicação Social e enquadrados nos critérios a seguir.
Concurso de Fotografia
- Ter como tema violência em geral;
- O mesmo concorrente poderá inscrever até três fotografias;
- Preencher a ficha de adesão disponibilizada neste link e entregar aos responsáveis pela organização do concurso até o dia 31/05, juntamente com os trabalhos a serem inscritos.
Premiação
O vencedor receberá uma menção honrosa, um troféu que será entregue no 3º Plus – Festival de Comunicação e terá direito a fazer um estágio remunerado numa empresa de fotografia, sendo que a fotografia vencedora ficará exposta no corredor do bloco H.
Concurso de Logotipia
- O logotipo deve ter na peça desenvolvida o nome “CACOS”, respeitar as medidas padronizadas (15x15cm) de tamanho, sendo permitida a inscrição de um projeto por aluno;
- Os trabalhos inscritos deverão ser entregues impressos em folha A4, sendo que o logotipo deve vir acompanhado de uma defesa elaborada a critério do autor;
- Os trabalhos também devem ser entregues em um CD contendo um arquivo aberto para edição (Ilustrador, Photoshop, CorelDraw) como todos os recursos utilizados (fontes, imagens, etc);
- Também deve conter um arquivo em JPG de no mínimo 300dpi;
- Tanto os trabalhos impressos, quanto os CDs devem conter uma ficha de inscrição com o nome do participante e o semestre que está cursando.
Premiação
O vencedor receberá uma menção honrosa, um troféu que será entregue no 3º Plus e também um kit da IDCOM – Agência de Comunicação, empresa onde o premiado terá direito a fazer um dia de imersão.
O vice-presidente do CACOS, Bruno Possidonio Oliveira, acrescenta que os trabalhos inscritos serão escolhidos por um júri soberano, formado por três professores da Unisul, de reconhecimento público e que não tenham participação e envolvimento no concurso, além de um representante nomeado pelo patrocinador.
Os trabalhos terão taxa de inscrição de R$ 5 cada e em caso de não ser entregue a documentação necessária dentro das datas estabelecidas os candidatos estarão automaticamente desclassificados. Interessados podem buscar mais informações junto ao site ou através dos organizadores.
Matéria atualizada às 15h37min de 31/05/2010.
PaperToys: o passatempo que virou profissão
O que era para ser um passatempo entre Geovana Tiscoscki Martinello e Diego Piovesan Medeiros agora é fonte de renda para a estudante do 8º semestre de Publicidade e Propaganda da Unisul. A ideia de fazer PaperToys personalizados surgiu da admiração que o casal tem pelo trabalho de Carlo Giovani. Os brinquedos de papel são famosos ao redor do mundo, porém pouco conhecidos e divulgados no Brasil.

Geovana e o noivo Diego, professor do curso de Comunicação Social
Em uma tarde de sábado, Geovana e Diego resolveram aplicar os conhecimentos sobre planificação e PaperToys. O resultado do trabalho manual, segundo ela, não foi muito animador, mas serviu de base para que a ilustradora passasse a utilizar softwares gráficos na criação dos bonecos.
No início, eram poucos pedidos e realizados nas horas vagas. A situação mudou quando, em junho de 2009, durante a realização do 2º Plus, o palestrante Antonio Tabet, autor do Kibeloco, ganhou um PaperToy personalizado de presente. Dias depois, ele indicou o trabalho de Geovana aos leitores do blog dele. Após a divulgação, Geovana recebeu cerca de 90 pedidos em apenas dois dias.
O crescimento dos pedidos foi tanto que a ilustradora deixou o emprego e hoje se dedica quase que integralmente aos bonecos. “O fluxo não é tão grande quando na época em que saiu no Kibeloco (julho 2009), mas a entrada de pedidos novos se mantém. Desde a data da postagem do Tabet, não faltou toys a serem feitos. Novos pedidos chegam quase diariamente, mas antes as pessoas comentavam que conheceram o trabalho no site Kibeloco. Hoje, contam que souberam por revistas, sites sobre noivas, blogs relacionados, por amigos ou busca no Google”, explica.
Interessados em obter mais detalhes podem acessar o blog de Geovana ou enviar e-mail para geovanatm@gmail.com.

“O primeiro toy de noiva que fiz marcou bastante. Mas, como cada toy é único, todos acabam deixando alguma marca”.

quarta-feira, 19 de maio de 2010
Egressos e aluna da Unisul participam de livro

O livro “Urussanga, Traços da História” será lançado na noite desta quinta-feira, dia 20, a partir das 20 horas, nas dependências da Pousada da Vinícola Mazon, localizada no bairro São Pedro, em Urussanga.
A obra é uma coletânea de uma série de reportagens publicadas quinzenalmente no Jornal Vanguarda, desde o início de 2009. Ela retrata os traços arquitetônicos e culturais das 25 casas tombadas do município e dos moradores.
O trabalho é o resultado de mais de dois anos de pesquisa realizada pelos ex-alunos do curso de Jornalismo da Unisul Vanessa Matiola, Cesar Pereira e Jéssica Pereira, e pela ainda acadêmica Samira Pereira, os quais contaram com a colaboração da arquiteta Luciana Maccari Cadorin, que auxiliou na identificação do sistema construtivo, das características e do estilo, entre outros detalhes.
O livro tem 72 páginas e reúne fotos e curiosidades sobre as edificações que compõem o maior conjunto arquitetônico identificado com a colonização italiana em Santa Catarina.
Segundo informações fornecidas pela editoração, os livros serão disponibilizados para a venda a partir da próxima sexta-feira, dia 21, junto à sede do jornal, localizada na Praça Anita Garibaldi, Centro de Urussanga. Em breve, outros pontos de venda já estarão sendo definidos. Interessados podem buscar informações pelo fone (48) 3465.3078.
Ildo Silva e a dinâmica vida de um jornalista
Nascido e criado na região metropolitana de Porto Alegre e filho de um funcionário público, Ildo Silva da Silva chegou a fazer dois cursos técnicos na escola agrícola onde o pai trabalhava. O Jornalismo, porém, era o objetivo do jovem, que se formou na Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio Grande do Sul.
A carreira construída ao longo dos anos é cheia de histórias e curiosidades, como ele mesmo costuma falar: “No Jornalismo, cada dia é um dia novo e diferente. Então, é normal que se viva pelo menos uma nova história a cada dia”.
No ano de 1988, o jornalista, ainda recém formado, trabalhava como editor assistente do telejornal Brasília Sete e Trinta, da TV Manchete. Assumiu a responsabilidade de coordenar os trabalhos da equipe que fez a cobertura da promulgação da nova constituição brasileira, depois que o editor-chefe teve que ser submetido a uma cirurgia de emergência. “Conhecia todos os repórteres, toda a equipe e talvez por isso não tenha entrado em pânico naquele momento, mas confesso que foi realmente muito assustador”.

Em 1989, na época da eleição presidencial, Silva ainda fazia parte da equipe de edição do Brasília Sete e Trinta e conversava com os candidatos no café da manhã logo após o programa. “Uma vez me chamou a atenção a ingenuidade do Lula em um dos discursos. Ele disse que se todos os barbudos entrassem para o PT, ele já teria um grande partido. Eu achei lamentável. Foi ingenuidade e fez bem para ele ter perdido as eleições. Caso contrário, ele não teria se preparado e o Brasil não estaria preparado para ele”.
Em outra ocasião, desta vez já mais experiente e ocupando o cargo de chefe de reportagem, foi encarregado de coordenar os trabalhos na cobertura da posse do primeiro presidente eleito no Brasil após a Ditadura, Fernando Collor. “Lembro que eu chamei a repórter Tânia Viegas e mandei para a frente da Casa da Dinda, que é a residência da família do Collor. Ela ficou injuriada comigo, porque era praticamente uma hora de viagem da redação até a casa. Convenci essa repórter que era o melhor lugar, ainda que nem eu mesmo acreditasse nisso”. A ousadia, segundo ele, valeu a pena, pois a TV Manchete foi a única emissora a transmitir ao vivo o primeiro pronunciado de Collor como presidente do País.
Um dos maiores desafios da vida profissional talvez tenha sido quando, em 1998, a direção da TV Brasília o chamou, uma semana antes da eleição, questionando se era possível fazerem 24 horas de programação ao vivo. Nesta ocasião, a emissora se dispôs a financiar a busca por novos profissionais e equipamentos, para tornar possível essa empreitada. “Eu ganhei carta branca para fazer tudo que precisasse em uma semana para que no domingo seguinte fizéssemos a cobertura da eleição ao vivo 24 horas. Foi trabalhoso e principalmente foi muito dinheiro envolvido, mas conseguimos. Ficamos das 7 da manhã à 1 da manhã do dia seguinte ao vivo. Meus colegas da Rede Globo saíam do trabalho e iam para a nossa redação ver como estávamos conseguindo fazer tudo aquilo”.
O jornal impresso também teve momentos memoráveis. A fuga do Presídio Central de Porto Alegre, ocorrida em 1980, foi um destes. Na época, cerca de meia dúzia dos mais perigosos e poderosos presidiários fugiram, levando reféns. Eram, na maioria, assaltantes de bancos condenados a cerca de 180 anos de cadeia cada um. Depois de um dia inteiro de negociações, os criminosos deixaram a prisão, dando início a uma perseguição pelas ruas da cidade. “Foram momentos de muita tensão, união entre a imprensa e muita preocupação. Também o medo de eles pegarem mais algum refém. Foi uma coisa horrível”.
Histórias e desafios não faltaram na vida e na carreira de Silva, que atualmente é diretor geral da Unisul TV, do projeto de instalação da Rádio Universitária Unisul FM e professor da universidade.
Atualizado às 22h09min do dia 19/05.
terça-feira, 18 de maio de 2010
CRIE disponibiliza vaga de estágio
O Centro Regional de Inovação e Empreendedorismo (CRIE) disponibiliza uma vaga de estágio remunerada e direcionada a estudantes dos cursos de Comunicação Social, tanto do Jornalismo como da Publicidade e Propaganda.
Os critérios para a seleção exigem que o candidato domine as ferramentas de edição gráfica (CorelDraw e PhotoShop) e tenha uma noção de texto jornalístico, de modo que possa desenvolver matérias e artes para a entidade e inclusive para empresas vinculadas à mesma.
As inscrições podem ser realizadas somente por alunos da Unisul através do envio de currículos dos interessados para o e-mail mariana.alves2@unisul.br. Os cadastros serão avaliados e selecionados para entrevista e posterior análise e escolha do ocupante da vaga.
Embora as inscrições não tenham prazo de encerramento, a auxiliar administrativa Mariana Alves acrescenta que, na medida em que os currículos forem encaminhados, a seleção terá início e o quanto antes possível será realizada a escolha. Em caso de dúvidas, basta acessar o site da instituição.
O CRIE é uma incubadora. Fornece às empresas nascentes - por baixo custo - espaço e serviços básicos, além de um conjunto de orientações técnicas e gerenciais, promovendo ainda a sinergia entre empresas incubadas e instituições de ensino e pesquisa, empresas, órgãos governamentais, associações de classe, agentes e mercado consumidor. Viabiliza a inserção de jovens profissionais nas futuras áreas de atuação, disponibilizando estágios curriculares a acadêmicos.
segunda-feira, 10 de maio de 2010
Rafael Matos: Jornalismo em todas as versões

Rafael Matos passou por todas as principais áreas de atuação no Jornalismo. Fez parte de assessorias de imprensa, rádio, jornal impresso, portais online e telejornalismo. Trabalhou em grandes empresas do ramo, mas, com a vontade de expandir os conhecimentos na Língua Inglesa, decidiu mudar-se para o Canadá, onde permaneceu por cerca de um ano e meio estudando e trabalhando em um jornal da região. Ainda no exterior, deixou de lado os editoriais de esporte, que durante muito tempo foram o foco da carreira.
A volta a Tubarão e as novas oportunidades que surgiram fizeram com que Matos mudasse completamente o rumo da vida profissional. O jornalista formado em 1996, na primeira turma do curso de Comunicação Social - Jornalismo da Unisul campus de Tubarão, agora é professor do curso em que se formou, diretor de Jornalismo da Unisul TV e blogueiro independente.
Você trabalhou na RBS TV há alguns anos. Como está sendo essa volta para a televisão?
Eu já trabalhava em jornais em Criciúma e Araranguá desde 1990. Então, tive a oportunidade de trabalhar na RBS. Comecei lá uns três meses antes da formatura, em 1996. No ano de 2000, eu saí para trabalhar em rádio e depois voltei para o jornal, em um projeto de um terceiro jornal diário em Criciúma. Depois disso é que me mudei para o Canadá, fiquei lá um ano e meio. Queria estudar Inglês e morar no exterior.
Você chegou a trabalhar na área de comunicação no Canadá?
Sim. Trabalhei em um jornal de Língua Portuguesa lá chamado “Negócios”, que era voltado para comerciantes portugueses da região de Toronto, que é onde eu morava. Em 2003, voltei ao Brasil para morar em Tubarão e trabalhar exclusivamente na Unisul. Fui coordenador de Jornalismo da AGCOM, fui para o antigo SIC (Sistema Integrado de Comunicação, atual Comunicação & Marketing – C&M) e hoje eu estou na televisão. Para mim, ter voltado para a televisão foi natural. Eu nunca escolhi mídia ou disse: “Ah, eu só queria trabalhar se for nessa mídia”. Para mim, tudo é Jornalismo.
Como é o seu trabalho como diretor de Jornalismo da Unisul TV?
O trabalho é tentar primeiro manter uma linha de trabalho responsável. Desde a inauguração, o reitor sempre disse: “A TV não é da Unisul, a TV é da comunidade”. Manter essa linha editorial e tentar aprimorar dentro do possível alguns programas que de são de minha responsabilidade. Hoje, eu acabo fazendo também a parte de comentários políticos dentro da programação.
Você tem um blog bastante conhecido. Como surgiu a ideia de criá-lo?
Quando surgiram os blogs, resolvi criar um para escrever coisas normais. Depois, eu comecei a usá-lo para publicar trabalhos dos alunos e ter um lugar para centralizar o que eles produziam nas aulas de rádio e de telejornalismo. No ano passado, comecei a puxar o blog também para o meu lado profissional. Como jornalista, levando informações da política da cidade e da região, mas sem perder também foco nas aulas, através das opções do menu, onde existem links para trabalhos dos alunos, além do serviço que eu realizei no UnisulHoje, no antigo SIC e para a TV, que é onde eu trabalho hoje. Mantendo o lado profissional e nas aulas.
Você direcionou a sua carreira um pouco para o lado político, pelo que se pode perceber pelo blog. Como surgiu esse interesse pela política?
Sempre trabalhei com esporte ou editoria geral. Na RBS, comecei com geral e depois fui para o esporte e fiquei uns seis ou sete anos. Na Unisul TV, surgiu uma oportunidade de mediar os debates políticos e daí as coisas foram acontecendo.
Na sua opinião, essa questão da notícia através de blogs e sites na Internet deixa o jornalista mais com a contextualização da noticia?
Com certeza. Porque o fato em si qualquer um pode noticiar, divulgar. Há um ano ou dois, eu publiquei um artigo em um portal de Criciúma sobre isso. Hoje em dia, não tem mais tornado do que antigamente. Existe mais celular para as pessoas registrarem. Deu um temporal ali, qualquer um vai registrar com um celular e colocar na Internet. E
achamos que tem mais temporal, mas não: sempre teve temporal. Só que há seis ou sete anos não tinha tanto celular com câmera, não tinha Twitter. Ontem à noite (a entrevista foi realizada no final de abril), por exemplo, um deputado estadual catarinense foi assaltado em uma rua de São José. Na hora, ele avisou pelo Twitter. Coincidiu que eu estava na Internet em casa e na hora eu fiquei sabendo. Não é que tem mais assalto. O que acontece hoje em dia é que as pessoas contam mais. Ele foi assaltado e contou.
A questão da violência. É grande o número de jornalistas presos ou mortos por milícias. O que você pensa sobre isso?
O que difere o jornalista de uma pessoa comum é a capacidade de contextualizar que a maioria talvez não tenha. Temos que ter a consciência de que não é uma cobertura normal. É uma situação quase de guerra civil e o jornalista tem que se proteger, usar um colete à prova de balas para subir o morro. Tem que cuidar de si próprio. Um caso que eu me lembro é o do José Hamilton Ribeiro. Ele é jornalista, trabalha para o Globo Rural e perdeu uma perna cobrindo a Guerra no Vietnã. Tem uma frase que ele sempre fala e agora, se eu não me engano, o genro dele foi cobrir a guerra do golfo e a mensagem que ele deu para o genro dele foi a seguinte: “Jornalista bom volta vivo. Não adianta ir para guerra morrer, virar herói e não voltar para contar a história. Jornalista bom volta para contar a história”. É muito importante a segurança. Não tem sentido entrar no morro, se sujeitar a situações de risco e não voltar para contar a história.
Foto: Tubacity.
quinta-feira, 6 de maio de 2010
Curso realiza Conselho de Professores
terça-feira, 4 de maio de 2010
Projeto Viral por R$ 1,00
O projeto “Viral por R$ 1,00” foi proposto e orientado pelo professor Diego Piovesan Medeiros aos alunos do 5º semestre do curso de Publicidade e Propaganda da Unisul do campus de Tubarão, na disciplina de Criação Publicitária em Mídias Digitais.
Os trabalhos foram realizados em forma de vídeos tendo como tempo estabelecido um minuto e o tema R$ 1,00. As atividades foram desenvolvidas com muito empenho pela maioria dos alunos, segundo o professor, apesar de ter um tema único para todos os grupos envolvidos e o tempo restrito a 60 segundos, a fim de padronizar os vídeos e atingir o resultado esperado.
Segundo Medeiros, o projeto tinha como objetivo fazer com que os alunos estimulassem a criatividade e principalmente elaborassem o trabalho com as ferramentas da web disponíveis e técnicas de produção de vídeos já trabalhadas e contextualizadas em sala de aula.
Dentre as várias ferramentas da web que se tem, a escolhida foi a produção e divulgação de vídeos na mídia virtual através de redes sociais, difundindo a ideia do projeto, a fim de desenvolver a capacidade de transformar vídeos em instrumentos de propaganda.
De acordo com registros obtidos através dos sites Orkut, YouTube, Twitter, blogs pessoais e o da própria disciplina, onde os vídeos foram publicados, o número de acessos teve uma variação de 80 a 2600 visualizações.
Os acadêmicos enfatizaram a questão do desmatamento, poluição, lazer, a necessidade da circulação da moeda no mercado e até mesmo o valor de alguns centavos que podem fazer a diferença nas mais adversas situações.
O educador afirma que gostou muito dos trabalhos desenvolvidos e acredita ter conseguido mostrar que, por mais simples que seja a publicidade em forma de vídeos virais que se difundem via web de modo fácil e a custo muito baixo, não deixa de ser uma alternativa rápida e que gera um retorno imediato se utilizado de maneira criativa e de forma que mostre ao público-alvo que ele vai ter alguma vantagem ou algo a ganhar através daquilo que está sendo divulgado.
O professor aproveitou também para comentar que os alunos, de um modo geral, também gostaram muito do projeto e que logo estarão com mais novidades e trabalhos realizados.