sexta-feira, 18 de junho de 2010

Pedágio da Apae é sucesso

Lilian Demo – 1º semestre

O Pedágio da Apae de Tubarão, realizado no dia 12 de junho, mobilizou cerca de 80 pessoas entre funcionários e voluntários, distribuídos entre os seis pontos de pedágio espalhados pela cidade. Foram arrecadados cerda de R$ 9,5 mil, durante as 6 horas de duração do evento.



A coordenadora do ponto campeão em arrecadação, Natália dos Reis (foto ao lado), comentou sobre os resultados do trabalho realizado e a responsabilidade como coordenadora. “Já esperava por isso, pois é um ponto bem movimentado e ano passado também fomos os campeões. A responsabilidade esse ano foi maior porque fiquei responsável pela distribuição das camisetas, alimentação, água, adesivos”.

O voluntário Jean Carlos Espíndula da Silva (foto abaixo), estudante de Publicidade e Propaganda, falou sobre uma das lições que aprendeu no evento. “A maioria das pessoas contribuía com muita satisfação, até os mais humildes. Reservar um tempo para ajudar ao próximo é muito gratificante”.



O valor arrecadado cumpriu a meta inicial da instituição, que necessitava de cerca de R$ 9 mil para a compra de um aquecedor elétrico para a piscina, gerando uma melhora na qualidade dos atendimentos aos mais de 200 alunos da escola.

A assistente social da Apae de Tubarão, Neusa Mendes da Rosa, enfatizou a relevância do evento. “É de suma importância essa ação que já faz parte do nosso calendário anual. Beneficia muito a instituição que não tem fins lucrativos”.

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quarta-feira, 16 de junho de 2010

Nova realidade no mundo jornalístico

Daiana Carvalho – 1º semestre

O Supremo Tribunal Federal (STF), no dia 17 de junho de 2009, decidiu, por oito votos a um, que é inconstitucional a obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão de jornalista no Brasil. Obrigatoriedade imposta por meio de um Decreto de Lei do ano de 1969, época em que o País era governado pela Ditadura Militar.

Segundo matéria publicada no site de notícias G1, da Rede Globo, o relator e presidente do STF, Gilmar Mendes, disse em entrevista que o Jornalismo é uma profissão diferenciada, que tem vinculação com o exercício amplo de liberdade de expressão e de informação. Para ele, exigir o diploma de quem exerce Jornalismo é contra a Constituição Federal, que garante essas liberdades.

É perceptível, entre acadêmicos, profissionais da área e público em geral, a preocupação com o fato de ter pessoas não graduadas informando, formando a opinião pública.

A microempresária Neide Guzzatti König acredita que a nova lei traz uma polêmica. “Pessoas que não estudaram vão tirar o lugar de pessoas que estudaram, gastaram para se qualificar. Para tudo existe a necessidade de se qualificar”.

Para a acadêmica de Jornalismo do 7º semestre Janaina Mengue a nova lei gerou um reflexo negativo. “Como que eu vou saber se o ‘repórter’ que está apresentando aquela matéria não é um assessor, por exemplo, o assessor de um prefeito que está sendo acusado?”.

A estudante enfatiza que deveria haver um cuidado com a qualidade da informação e que essa nova ideia de mercado desanimou muitos colegas. Alguns mesmo desistiram de se qualificar, de fazer uma pós-graduação, por se sentirem desvalorizados.

Os profissionais ouvidos pelo Mural consideram que a novidade não foi muito agradável, embora acreditem que esta não vá fazer muita diferença. Mesmo assim, apresentam receio diante do fato de matérias jornalísticas serem desenvolvidas por pessoas não graduadas, que as desenvolvem baseadas em conhecimentos adquiridos ao longo da vida e não no ambiente acadêmico.

O professor, jornalista e diretor de TV Ildo Silva da Silva comenta que a queda do diploma deveria ser aplicada em algumas áreas específicas. “Por exemplo, o Falcão (atualmente comentarista de esporte), foi um jogador de futebol, jogou no Brasil, na Itália, treinou a Seleção Brasileira. Quando fala/escreve sobre futebol, tem um conhecimento muito forte, é um profissional da área”.


Ildo Silva da Silva: "O aluno tem que ser o melhor aluno, aproveitar o que há de melhor dentro do curso para ser o melhor profissional de início de carreira e ocupar o espaço que lhe é de direito".

Silva defende que profissionais qualificados, graduados em determinadas áreas, tenham a liberdade de se expressar, escrever, até porque têm um domínio maior sobre o assunto, em comparação com o jornalista que tem um embasamento e aprofunda o estudo quando vai produzir uma matéria a respeito.

O educador acrescenta que, se a queda do diploma passar a ser cumprida sem algumas especificações, pode refletir diretamente na sociedade. “Aquele ‘cara’ de conhecimento geral que vá fazer uma reportagem, sobre qualquer tema, economia, política, conhecimento geral, ele tem que passar pelo banco da escola obrigatoriamente”.

Na opinião do jornalista, os profissionais formados, ou até mesmo estudantes da área, devem ter interesse em estar se aprimorando cada vez mais, despertar o interesse por todas as áreas do Jornalismo (impresso, rádio, televisivo, etc), ter um diferencial, o que nem sempre acontece, abrindo espaço para que pessoas não qualificadas desempenhem tais funções.

Para a doutora e professora de Comunicação Social Heloisa Juncklaus Preis Moraes, a função de comunicar deve ser exercida por um profissional habilitado/graduado. Ela argumenta que é no ambiente acadêmico que se aprende e se tem todo um preparo para comunicar, embora fazendo algumas ressalvas. “Sou a favor de que tenha colunistas específicos, competentes em cada área, que possam falar sobre essa especialização, mas especificamente a prática jornalística é na universidade que se aprende as técnicas, faz discussões críticas, ‘lapida-se’ um jornalista”.


Heloisa Juncklaus Preis Moraes: "O fato de exigirmos o diploma para a prática do Jornalismo não significa que estamos tirando o direito de ninguém se expressar. O jornalista é um porta-voz".

De acordo com a nova realidade, é permitido contratar profissionais não graduados para exercer a profissão, embora exista um salário base que deve ser pago, sendo o “jornalista” diplomado ou não.

Heloisa complementa que, no ponto de vista dela, a obrigatoriedade do diploma logo irá voltar e que o mercado não vai optar por profissionais não graduados. “O fato de não ser obrigatório o diploma não invalida todo o crescimento desenvolvido no ambiente acadêmico”.

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quarta-feira, 9 de junho de 2010

A movimentada vida de um publicitário

Lilian Demo – 1º semestre

Diego Piovesan Medeiros é técnico em Design Gráfico, formado em Publicidade e Propaganda (PP) na Unisul em 2006 e pós-graduado em Design Gráfico e Artes Visuais, Cultura e Criação. Está há 8 anos no mercado de trabalho e atuou em diversas agências publicitárias. É professor universitário e colaborador do blog Massa Cultural.

As noções de design gráfico, propaganda e processo criativo obtidas através do curso técnico foram fundamentais para a escolha da profissão. “Sempre gostei de criação, ilustração, da imagem e de todo esse processo. Na época, o mercado publicitário estava crescendo bastante na nossa região. Quando saí do técnico, fiz meu estágio em uma agência e depois fui contratado. Então, já comecei a faculdade trabalhando na área”.



Medeiros, que passou por agências em Tubarão e Criciúma, ressalta que a profissão tem vários pontos positivos. “Cada dia e cada cliente ou projeto é um desafio diferente. Uma hora trabalhamos com produto alimentício, outra com uma empresa de chuveiros. Tem que entender do cliente e de todo o processo dele, é muito interessante. Isso não cria uma rotina dentro da agência, estamos sempre criando, pesquisando. Isso é muito legal”.

Ele conta ainda que é satisfatório quando o trabalho mostra resultados reais para o cliente. “É gratificante quando tens esse respaldo do cliente que aquilo funcionou”.

O dia-a-dia dentro de uma agência, segundo ele, é corrido e os clientes pedem qualidade e muita agilidade nos projetos. Ter mais tempo para elaborar os trabalhos é raro, porém, muito válido para que o criativo não morra na primeira ideia. “Um dos maiores pecados de todo o criativo é ficar na sua primeira ideia”.

O publicitário lembra ainda que uma das melhores coisas na faculdade é que os professores passam uma ótima noção do campo de atuação. Um exemplo é como trabalhar com possíveis verbas, entre outras situações comuns no mercado.

Ele atualmente faz trabalhos publicitários como freelancer. A vontade de se dedicar ao meio acadêmico e a produção do artigo científico para o processo seletivo do mestrado em Design e Tecnologia o fez abrir mão da rotina frenética de uma agência para fazer trabalhos como freelancer.

Determinado, ele costumava falar aos professores que lhe davam aulas. “Um dia eu quero ser colega de vocês”. Quis e conseguiu. Apenas dois anos depois de formado, começou a lecionar a disciplina de Imagem, Som e Expressão, em parceria com a professora Silvana Lucas.

A oportunidade, segundo ele, surgiu quando, depois de formado, foi convidado pela coordenadora do curso de Comunicação Social, Darlete Cardoso, para lecionar um workshop sobre “Arte para criativos” em um festival interno. “Acho que ela gostou, porque depois, bem perto de dezembro, eu fui convidado para ser professor”.

Medeiros, hoje, leciona sozinho a disciplina de Imagem, Som e Expressão nos cursos de Jornalismo e PP, além da matéria de Criação Publicitária em Mídias Digitais na habilitação de PP. Para esta última disciplina, criou um blog chamado Publicitários Digitais, que destina-se especificamente aos trabalhos desenvolvidos em sala de aula.

Apesar de desempenhar diversas atividades, mantém ainda o blog Massa Cultural, em parceria com a amiga Carla de Bona e a noiva Geovana Tiscoski Martinello, a quem também auxilia na criação dos PaperToys.

Mais sobre os trabalhos desenvolvidos por Medeiros:

Portfolio - Flickr / Carbonmade

Blog pessoal - Versos e Rabiscos

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terça-feira, 8 de junho de 2010

Grupo Estado promove integração entre jornalistas iniciantes e experientes


Daiana Carvalho – 1º semestre

O Grupo Estado realizará a 21ª edição do Curso de Jornalismo Aplicado, que tem como foco trabalhar e melhorar as aptidões dos estudantes de Jornalismo e dos jornalistas recém-formados.

O curso tem como objetivo promover a integração entre profissionais iniciantes e experientes, conceituados, debatendo as tendências do mercado e primando pelo aperfeiçoamento redacional dos focas, que são os jornalistas em início de carreira.

As inscrições estão abertas até o dia 4 de julho e devem ser realizadas através do preenchimento da ficha de inscrição, publicada no site www.estadao.com.br/talentos. O curso é reconhecido como extensão universitária pela Universidade de Navarra, na Espanha.

O Estadão está há mais de 130 anos no mercado e é considerada uma das mais respeitadas corporações jornalísticas do Brasil.

Para participar do curso, é necessário passar por uma pré-seleção, que será realizada na Rua Apeninos, 267, São Paulo, no campus Vergueiro da Unip, no dia 1º de agosto, às 9 horas.

Em caso de dúvidas, os interessados podem buscar informações junto à Secretaria da escola ou pelo telefone (11) 3856.2187.

Matéria atualizada às 15 horas do dia 09/06/2010.

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sexta-feira, 4 de junho de 2010

O sonho que virou realidade

Lilian Demo – 1º semestre

O sonho de conhecer Cuba e estudar na escola Escuela Internacional de Cine y Televisión fez com que, em janeiro de 2007, a professora Silvana Lucas fosse passar parte das férias de verão estudando nas terras de Fidel Castro. O intercâmbio cultural, segundo ela, foi o que mais marcou, por ser uma escola espanhola com sede em Cuba. O local contava com pessoas das mais diferentes naturalidades e a troca de experiências era algo constante no ambiente estudantil.



O que esse curso te agregou profissionalmente falando?

Me deu mais segurança para falar de Fotografia Digital. Não aprendi muita coisa em termos de técnicas, mas porque me abriu novos horizontes. Na minha turma, nós éramos sete alunos: duas brasileiras, dois mexicanos, um cubano, uma espanhola e um espanhol. Eram sete pessoas com idiomas completamente diferentes e por mais que todos falassem um pouco do espanhol era um espanhol muito diferente do outro. Foi um convívio muito legal. Alguns eram profissionais, outros não. A troca de experiências era maravilhosa. Tínhamos passeios pelas redondezas da escola, que funcionava em um sítio. Às vezes, íamos até Havana caminhando pelas ruas da cidade fotografando. Era o dia inteiro, olhando a luz. Cada um tinha um equipamento e um olhar diferente sobre as fotos. Foi isso que mais enriqueceu essa oportunidade de vivenciar vários mundos em um mundo diferente.

Com relação ao choque cultural, o que você viu ou sentiu de mais diferente?

Muito diferente. Antes de viajar, eu li livros, pesquisei na Internet, olhei mapa, li histórias sobre Fidel Castro, sobre Che Guevara. Mas o choque realmente foi muito grande, até porque Cuba é um dos únicos países socialistas atualmente. Desde quando eu desci do aeroporto, no táxi, até a escola sozinha e sem conhecer ninguém. Na janela do táxi, as imagens pareciam que eu estava vendo cenas de um filme, parecia um mundo diferente. Quando eu fui, era inverno lá e mesmo assim era muito quente. Fui direto para a escola e, apesar de ser em Cuba, ela é mantida por espanhóis e tem uma característica também muito estrangeira. Dentro da escola, você encontra alunos do mundo inteiro. Eu conheci pessoas da Guatemala, da Costa Rica, das Ilhas Canárias, Peru, México, Cuba, Chile e Bolívia. Era muito rico isso e todo mundo que ia tinha que morar lá na escola. Era um encontro diário com todos. No café da manhã, no almoço. No intervalo, íamos para a piscina. À noite, tinha uma sessão de um filme depois do jantar no auditório. Por ser uma escola de cinema, eu assisti a filmes do mundo todo. Assisti a muita coisa legal, muita coisa louca. Essa convivência com pessoas totalmente diferentes era muito gratificante.

O que mais te marcou em Havana?

A alegria do povo, mesmo vivendo com dificuldades e sem luxo, sem magazines ou lojas, supermercados vazios e com poucas ofertas de mercadoria, prateleiras vazias. O povo muito alegre, dançante, muito musical, todo mundo já participou de um filme, de um documentário. Eles vivenciam muito a arte, o cinema. Existe muita união entre o povo. Não tem perigo caminhar nas ruas mesmo porque não tem muito o que oferecer pelo poder aquisitivo. Todo mundo dá carona para todo mundo. É uma coisa de muita liberdade, embora nós saibamos que toda essa liberdade é vigiada pelo controle do governo. Nas atividades que eles realizam, é tudo muito vigiado. A grande maioria das coisas é reaproveitada de uma pessoa passa para outra. Um filho passa para o outro. Esse lado é o mais livre, porque você não fica vinculado a uma moda, a alguns vícios de consumo que alguns de nós temos.



Como é a comida nessa região?

A comida de lá é muito ruim. Eu emagreci muito. Eu ficava contente quando íamos para Havana, às vezes à noite ou final de semana, que a escola oferecia ônibus, e alugávamos casas. Eu gostava de ir porque às vezes ia a um restaurante um pouco melhor e gostava de comer pescados. Na escola, pela escassez de alimento, não se come muito carne de boi e sim frango. A grande maioria do que eles fazem com frango é ensopado e eu não comia. Não tinha comida. Se era dia de frango, era só aquilo e aí eu deixava pra tomar um café depois. Se você quer um misto quente, tem que avisar que é pão com queijo. É um tipo de pão e um queijo com uma cara não muito boa.

Qual foi a maior dificuldade?

No começo, a saudade da família, mas era o dia inteiro estudando. Na hora do almoço, almoçávamos e, às vezes, quando eu não almoçava, ia para a piscina. Final de tarde, voltava para o apartamento, que era dividido. Eu morava com a espanhola e a outra brasileira. Às vezes, inventávamos de fazer algo para comer ou então descíamos para conversar com os amigos. Sempre tinha um pessoal lá. O mais difícil foi conversar com os cubanos. O espanhol cubano é muito difícil.

Como era a integração com as outras pessoas da escola?

A minha turma era de Fotografia Digital. No mesmo momento, vários outros cursos estavam acontecendo. Tinha Roteirista, Direção de Atores e outros cursos menores. Tinha outras turmas. Na outra turma, tinha um aluno de Cinema da Unisul de Pedra Branca. A nossa turma tinha mais pessoas. O pessoal de Direção de Atores andava muito com a gente. Isso foi muito legal, conheci muitas pessoas. Às vezes, estávamos almoçando no refeitório e entrava o pessoal com equipamento para gravar som de colher batendo, gente comendo. À noite, indo para o apartamento, de vez em quando se via um pessoal filmando em uma casinha cheia de iluminação e fazendo uma cena à noite. Então, toda hora via alguém fazendo alguma coisa, batendo uma foto, um escrevendo roteiro. Era muito livre. Todos liam muito, muito clássico. Os caras barbudos e as gurias com aqueles vestidões. Tinha gente que ia de pijama para o café da manhã. Era tudo muito zen, muito tranquilo.

Você visitou algum ponto turístico?

Fui a vários. Eu passeava muito pelo Malecón, que é a avenida beira mar de Havana. Final de semana é lotado de gente porque todo mundo vai caminhar lá final de tarde. Como não tem muita coisa para fazer, por causa do dinheiro, as pessoas vão para o Malecón ver o mar, conversar, tocar alguma coisa, beber rum, fumar charuto e namorar. Tem uns prédios que já foram prédios de luxo e hoje são como grandes cortiços. Choca um pouco, mas tem uma beleza. E naquele mar nós sabemos que muita gente já se jogou e já morreu tentando chegar a Miami (EUA) porque logo em seguida a primeira cidade é Miami. É pouco mais de 100 quilômetros. Muita gente se jogou de boia, muitos morreram na travessia, outros tantos chegaram do outro lado. Sem dúvida, é carregado de história. Havana velha é também um lugar incrível. É lotado de gente. Tem cebos vendendo livro na praça, igreja e construções antigas e o bar La Bodeguita, que é muito famoso.

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Alunos de PP apresentam pré-projetos de monografia

Lilian Demo – 1º semestre

A apresentação dos pré-projetos de monografia dos alunos do 7º semestre de Publicidade e Propaganda (PP) aconteceu no auditório do Cettal, nos dias 22 e 29 de maio. Os trabalhos foram elaborados na disciplina de Teoria da Comunicação.

O evento funcionou de maneira que o aluno apresentasse o trabalho e escutasse os comentários dos professores da banca, no mesmo método do Trabalho de Conclusão de Curso.

O professor Mario Abel Bressan Junior comentou que a iniciativa ocorreu porque o atual 7º semestre irá realizar tanto a monografia quanto os projetos experimentais no 8º semestre. “Foi uma forma de antecipar um pouco o trabalho para não ficar tudo para quatro meses. Assim, o aluno prepara o projeto e já inicia a monografia neste semestre, com a produção de um capítulo”.



A coordenadora do curso de Comunicação Social, Darlete Cardoso, lembra que, no caso do Jornalismo, os alunos antecipam os projetos experimentais, o que não ocorre com a Publicidade. Essa turma ainda faz parte do currículo antigo. Para o novo, a metodologia foi modificada.

Os pré-projetos de PP tiveram temas variados, como: pesquisas na área de marketing, merchandising, semiótica, estudos de recepção, comunicação organizacional, redação publicitária, humor, história em quadrinhos, posicionamento, e telenovela, entre outros.

A iniciativa do curso de Comunicação Social foi elogiada pelo professor Mauro Fucilini. “É muito importante para que, desde o início, já vamos ajudando o aluno a desenvolver a monografia”.

O educador acrescenta ainda que é mais fácil fazer um trabalho bem elaborado em um ano do que em seis meses. “Quando chega o último semestre, desenvolver esse trabalho inteiro é muito complicado. Orientar o aluno desde o início é válido tanto para o professor quanto para o aluno”.

O acadêmico Eric Armiliato Gomes ressalta a importância de um tempo maior para a elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso e das observações feitas pelos professores durante a apresentação.

Bressan completa que “os alunos se envolveram bastante e o resultado está sendo muito interessante. Com a qualificação dos projetos, alguns erros podem ser evitados no final do Trabalho de Conclusão de Curso”.

Matéria atualizada às 16h58min do dia 07/06/2010.

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O diferencial do conteúdo nos jornais impressos

Daiana Carvalho – 1º semestre

Após o advento da radiodifusão, da telecomunicação e da Internet, as informações passaram a ser transmitidas num período de tempo muito curto, praticamente instantâneo, e os meios de comunicação, principalmente os da linha impressa, precisam inovar para fugir da decadência.

O professor e jornalista Ildo Silva da Silva, diretor geral da Unisul TV, comentou sobre a importância do jornal impresso e o quão é válido que o mesmo seja reestruturado, encontre um novo perfil de modo que consiga se manter no mercado. É essencial ter um diferencial.

O Jornal Vanguarda, na noite 20 de maio, uma quinta-feira, lançou o livro “Urussanga, Traços da História”, que fala sobre as 25 casas tombadas do município, contendo fotos e textos, os quais foram veiculados em edições publicadas do jornal.


Equipe do Jornal Vanguarda, na noite do lançamento.

O trabalho é o resultado de mais de dois anos de pesquisa realizada pelos ex-alunos do curso de Jornalismo da Unisul Vanessa Matiola, Cesar Pereira e Jéssica Pereira, e pela ainda acadêmica Samira Pereira, os quais contaram com a colaboração da arquiteta Luciana Maccari Cadorin, que auxiliou na identificação do sistema construtivo, das características e do estilo, entre outros detalhes.

Silva comenta que a obra “Urussanga, Traços da História” é um exemplo de inovação, disponibilizando ao leitor do jornal um conteúdo diferenciado, que acabou se tornando um livro. “É um reaproveitamento muito interessante, considerando que tem gente que não é de Urussanga, que é de fora, moram em outros municípios e isso deixa o jornal enriquecido e mais enriquecida ainda a cultura da cidade, juntando em um única publicação relatos, com a avaliação de uma arquiteta, trazendo a opinião de um especialista, não só a do jornalista”.

O educador acrescenta ainda que o jornal geralmente chega às bancas trazendo notícias que já foram veiculadas, publicadas em outros veículos e que o jornal tem e deve ter o papel de contextualizar, fazer com que o leitor entenda sobre determinado assunto.

No ponto de vista da coordenadora do curso de Comunicação Social da Unisul, Darlete Cardoso, o lançamento do livro é a materialização de todo um trabalho desenvolvido através da participação da população de uma cidade, empenhados em enriquecer a cultura local.

A coordenadora enfatiza ainda a importância de alunos e ex-alunos, como é o caso dos autores do livro, envolverem-se em projetos do tipo, aplicando na prática diária tudo o que aprenderam no decorrer da faculdade, inovando, buscando através de relatos da população o resgate de detalhes da história de uma cidade.

De acordo com a jornalista Jéssica Pereira, o contato com o público foi muito construtivo para a elaboração do livro. Inclusive, na noite do lançamento do mesmo, homenagearam a população urussanguense com um troféu, como forma de reconhecimento/agradecimento pela contribuição.

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quarta-feira, 2 de junho de 2010

Evento acadêmico promove integração

Daiana Carvalho – 1º semestre
Lilian Demo – 1º semestre


Os trabalhos desenvolvidos para o Projeto Integrado no decorrer do primeiro semestre de 2010 foram apresentados na última sexta-feira, 28 de maio. Pela segunda vez, a apresentação foi realizada por todas as turmas do curso de Comunicação Social.

O tema geral foi a Violência. A forma de abordagem do assunto foi bastante diferente de uma equipe para outra, da mesma forma entre os cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda (PP).

Para a coordenadora do curso de Comunicação Social, Darlete Cardoso, o objetivo do desenvolvimento e da amostra dos trabalhos é despertar um olhar mais crítico dos alunos, visando à reflexão, lição de cidadania, além de aumentar o número de pessoas engajadas na luta contra a violência.



As turmas do 3º e do 1º semestre de PP trabalharam o tema utilizando-se de imagens, banners, curtas-metragens, poemas, frases e análises de peças publicitárias, levando em conta as leis, a legislação aplicada aos meios de comunicação e a banalização da violência.

A estudante do 3º semestre Giovanna Teixeira acrescenta que em um dos trabalhos é possível observar o quanto a mídia manipula as informações e que estas estão banalizadas. “A mídia usa do crime, da violência para ganhar audiência, banalizando a informação e precisamos alertar sobre isso, mudar a forma de pensar das pessoas”.

O aluno Vitor Marcelo, do 5º semestre de PP, ao explanar sobre o site desenvolvido pela turma, comentou que o mesmo busca alertar sobre a violência na Internet, a fim de inibir o uso indevido da web, prevenindo as famílias.

Vitor fala ainda que a Internet não pode ser simplesmente cortada do ambiente familiar ou do público infantil porque traz consigo a evolução propriamente dita, o que nos dias de hoje é fundamental, embora se utilizada incorretamente pode se tornar um problema social, como é o exemplo da pedofilia, tema trabalhado pela turma nesse semestre.

O acadêmico Sergio Amaral Correa acrescenta que o principal objetivo foi chamar a atenção dos pais sobre a pedofilia através da Internet. “Precisamos trabalhar o assunto que na maioria das vezes não é abordado e há a necessidade de inibi-la e buscamos isso dando dicas de como fazer, através da campanha divulgada no site”.

O estudante do 7º semestre de PP Mario Cesar Jr comenta que, através da elaboração do site, buscaram retratar a real proporção que a Internet influencia no País e no Estado de Santa Catarina. “O trabalho permitiu que relatássemos em números o quão a violência é influenciada pela Internet, permitindo que saíssemos do nosso mundinho pequeno e tivéssemos uma visão diferente e que é possível mudar e temos como contribuir”.

Alan Olivo acrescenta que é importante o papel dos alunos de PP como comunicadores e que estes devem se empenhar, desenvolver campanhas e exercer o papel que têm na sociedade. “Podemos e devemos utilizar do potencial persuasivo dos meios de comunicação com a ideia de combater a violência e melhorar a vivência social”.

Já as turmas de Jornalismo usaram de banners, curtas-metragens, crônicas, projetos fotográficos, poemas, seleções musicais organizados de forma criativa, a fim de ligar os trabalhos ao tema, de acordo com os conteúdos estudados em sala de aula.



Segundo a estudante do 1º semestre Karinni Speck, os banners desenvolvidos demonstram de uma forma mais aprofundada a violência no nosso dia-a-dia e no período do regime militar no Brasil. “Aprender mais sobre o nosso País, a repressão, a tortura, a Ditadura Militar, que foi o período mais difícil e violento da história brasileira”.

Na sala do 3º semestre, puderam ser observados vídeos sobre a violência, pequenos documentários e também a encenação de um “funeral”. Segundo a aluna Priscila Ladislau, o mesmo é referente ao livro “O conto da Taverna”, que conta a história de um rapaz que sonha com uma moça e a encontra, em um cemitério, leva-a para casa e poucos dias depois a jovem falece enquanto o rapaz está bêbado em um bar: “Por que beber e sair?”, questiona a aluna.

A universitária Angélica Brunatto, do 5º semestre, ressaltou a oportunidade de desenvolver um mesmo tema para vários tipos de mídia (eletrônica e impressa) e ainda diagramar a própria matéria dentro do jornal “Extra”.

Os acadêmicos do 7º semestre também desenvolveram um jornal e um pequeno livro. De acordo com a acadêmica Julia Vieira, o livro traz contos narrativos criados pelos alunos: “Foi muito interessante desenvolver esse trabalho, pois através dele conseguimos trabalhar outro lado do Jornalismo, fugir um pouco do ‘LIDE’ e de todo esse padrão”.

No ponto de vista do educador Rafael Matos, o empenho dos alunos para a exposição foi surpreendente. “Os alunos estão buscando cada vez mais se destacar nas apresentações. Podemos perceber a mobilização deles durante toda a semana. Estavam preocupados com o visual e completar os trabalhos não apenas com o conteúdo, mas com a criação de todo um ambiente que passasse essa mensagem”.

O professor Ronaldo Amorim Sant’Anna complementa que o Projeto Integrado promove a integração entre os cursos, faz com que as disciplinas interfiram uma na outra, levando os alunos à discussão do tema que é único, de grande importância social. “Promove a integração e desperta o olhar do estudante para o mundo como um todo, fazendo com que o aluno se preocupe com o mundo, que é o material de trabalho dos mesmos no futuro”.

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